Perfeição significa “ausência de falhas ou defeitos, em relação a um padrão ideal”. A perfeição é irrealizável. O componente das organizações são as pessoas, que trazem em sua bagagem as falhas. Portanto, não haveria possibilidade de existir uma empresa perfeita. É louvável buscar entregar o melhor serviço e entregar um excelente ambiente de trabalho, mas disseminar a utopia de perfeição pode ser extremamente prejudicial para empresa, culminando em profissionais frustados com a realidade, que muitas vezes pode ser mais dura do que o prometido.
Trabalhar com o que você ama não significa que haverá responsabilidades, chateações, pressões e outros atributos inerentes à vida humana, seja o profissional um trabalhador corporativo ou um empreendedor. “O problema é ter uma visão idealizada do que constitui esse emprego perfeito, pois nenhum trabalho tem desvantagens zero, e não é realista esperar a perfeição de uma função específica, do empregador ou de si mesmo. É um projeto do impossível”, diz Anderson Santana, professor na FGV-Easp e pós-doutor em teoria psicanalítica.
E tem sido nesse sentido que algumas empresas ainda estão se equivocando ao trabalhar com muitos filtros e retoques, deixando de lado as fraquezas e oportunidades que também podem ser bastante atrativas para os profissionais que querem ser protagonistas das mudanças.
O que se espera hoje é que as pessoas digam que a empresa faz sentido em sua vida. Quando a companhia atinge isso, tem engajamento e resultado.
Fonte: https://vocerh.abril.com.br
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O papel das companhias que querem ser humanas e socialmente responsáveis é mostrar aos empregados que deve, sim, existir vida além do trabalho. E que cada funcionário é uma pessoa complexa, com necessidades, emoções, expectativas e vulnerabilidades.
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